Em mais um gesto que expõe o abuso de poder e o controle absoluto sobre a vida do ex-presidente Jair Bolsonaro, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou — como se fosse um favor — que oito familiares visitem Bolsonaro neste domingo (10), data em que o Brasil celebra o Dia dos Pais.
A permissão, anunciada nesta sexta-feira (8), vem cercada de imposições vexatórias: os parentes não poderão levar celulares, nem registrar em foto ou vídeo o momento de afeto. Um encontro familiar simples, que deveria ser um direito básico, é tratado pelo ministro como algo a ser vigiado e limitado, reforçando o clima de perseguição política.
A visita só poderá ocorrer entre as 10h e as 18h, sob um rígido controle, como se Bolsonaro fosse um réu perigoso — quando, na realidade, é alvo de um cerco jurídico sem precedentes na história recente do país.
Essa “concessão” de Moraes, recheada de restrições e arbitrariedades, deixa evidente que até o direito de estar com a própria família se tornou um privilégio negociado no tabuleiro político-judicial que tenta sufocar Bolsonaro.
