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Brasília, 22 de novembro de 2025 — A recente decretação da prisão de Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em meio a uma condenação de 27 anos por tentativa de golpe, não pode ser vista de forma isolada. Ela simboliza algo muito mais profundo e perigoso: uma investida política do Judiciário que está corroendo a confiança nas instituições e ignorando os verdadeiros temas que ameaçam a vida dos brasileiros.
Enquanto o país é sacudido por essa espécie de espetáculo jurídico, o Brasil real vive uma derrocada econômica: aposentados do INSS, os mais vulneráveis, estão sendo roubados por um esquema gigantesco de descontos irregulares. A Operação “Sem Desconto” revelou que milhões sofreram cobranças não autorizadas em seus contracheques, com fraude estimada em R$ 6,3 bilhões. O Globo+2UOL Economia+2 Mesmo com a suspensão dos acordos com entidades suspeitas, a forma como esse desvio foi permitido mostra um descaso grave com a classe trabalhadora. Serviços e Informações do Brasil
A miséria social avança. Muitos aposentados não podem esperar o final de recursos jurídicos ou promessas vãs para serem ressarcidos — mas a pressa do aparato judicial é usar cadeia para punir um homem que, segundo seus apoiadores, representa a voz da resistência contra um sistema que lucra com o sofrimento alheio.
Do outro lado, criminosos comuns — na visão de muitos — continuam a circular livremente pelas ruas, muitos saem de audiências de custódia sem pagar preço real por seus atos. Essa sensação de impunidade gera revolta: por que o foco do Judiciário é tão seletivo? Por que não há a mesma fúria punitiva contra traficantes, corruptos menores ou bandidos de colarinho branco?
Enquanto isso, o governo Lula segue gastando fortunas. Viagens ao exterior, hospedagens em hotéis de luxo e o uso intenso da Lei Rouanet para financiar artistas — muitos deles alinhados politicamente — mostram para muitos cidadãos que há prioridades completamente invertidas. Ao invés de cuidar do bem-estar do povo, políticas e recursos públicos parecem servir a uma elite de poder.
E o golpe simbólico final: um ex-presidente é condenado por “dano ao patrimônio público” em acusações cheias de lacunas, enquanto está a milhares de quilômetros de distância do Brasil em muitos dos momentos alegados. Como pode uma acusação tão grave prosperar sem que todos os elementos concretos sejam devidamente considerados?
Para muitos críticos, o país caminha na direção de uma injustiça institucional, onde vingança política e covardia jurídica substituem a lei. Eles afirmam que o Brasil está sob estado de alerta, e clamam para que a “sociedade de bem”, as famílias trabalhadoras, ecoem no Brasil e no mundo: é uma trajetória autoritária travestida de justiça.
A visão deles é clara: essa não é uma simples prisão, é uma demonstração do poder concentrado para destruir reputações, silenciar adversários e promover uma narrativa de perseguição. Se isso avançar sem reação, dizem, o Brasil corre o risco de mergulhar em um sistema que poucos controlam — e muitos temem chamar de comunismo ou tirania.
